Amour♥Feu
domingo, 30 de maio de 2010
No fim a certeza do princípio.
Chamo-me Henrique e às vezes também KiKE. Sou aquilo a que se pode chamar um ser com dificuldades de expressão e para debelá-las procuro ler sentidos na escrita de linhas. Mas a transição do meu universo ao nosso mundo resulta por vezes no desabar das pontes que nos unem, o que para mim se traduz amiúde num bloqueio que me encosta ao canto do circulo onde me fecho. Assim acabo por olhar o mundo que cresce lá fora... E por me precipitar se ele me bate à porta. Não sei se cheguei a tempo de vos adiantar alguma coisa, mas pelo menos espero que este blog não vos atrase mais. Amor Fogo!? Amor Chamas!? A Morpheu!? Pouco importa é uma ténue linha que lida chegou ao fim.
sábado, 29 de maio de 2010
"a vida tb nao lhe deu outra hipotese"
Cláudio é um jovem que avança ao contrário de tudo o que a vida lhe coloca à frente. O que lhe cresce no peito comprime-se de encontro aos limites das paredes que o encerram. Tem muitas limitações físicas, mas é decidido, um lutador resistente na sua fragilidade que se projecta além das pinturas que lhe dão luta. Mas acredita e vai mais além. Todos nós devíamos espelhar um pouco dele e lutar pelas nossas convicções mesmo que a vida ofereça outras hipóteses.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Ditodor ou Escrevo!?
O mensageiro não é importante se a mensagem de quem transporta não se importar com ele.
memina
Segue o rasto de uma pepita ainda que seja o resto de uma mina o que te espera. Em último caso o que te espera seguirte-á.
Partilhar a Venda
Pouco me importa se fui sabotado por uma marca rival. O meu produto é genuíno de origem e muito há-de exportar.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
Sinfonia com Gosto
Medo de sofrer? Não temo as minhas ilusões que o que temos são as vossas desilusões... Por isso há que dar uma volta e abraçar a dança e meter festa na pança! Que de frustrações está a minha dieta cheia.
Projecto-me sempre ao comprido
O que eu gosto é de miúdas com filmes dentro... Mas por mim ia ao cinema só com uma.
Antropomoficar
Aqueles que reconhecem a decadência do progresso procuram evoluir com as tribos mais primitivas encontrando um fim na busca da origem.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Filmes a Favor
"Fazer filmes é isso que o inquieta?"
"Sim!... Não...!" responde Pedro Costa enquanto se revira na cadeira...
"Sim!... Não...!" responde Pedro Costa enquanto se revira na cadeira...
sábado, 15 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Verdade na Máscara
Eu não sou cínico. Sou apenas hesitante. E inseguro. Porque sou muito consciente do inconsciente que me revelo.
Pitching
O meu problema é que não sei usar máscara. Ainda assim revelo-me falso. Porque não sei dar a cara por mim.
Esforçadamente nisto me torno
Mostro-me feio quando me obrigo a revelar a minha verdadeira face. Forçadamente. Sinto-me belo quando me revelo verdadeiro. Naturalmente.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Emir do Burako
Hoje entraram no meu estúdio, o Burako, dizendo "Não leves a mal mas parece saído de um filme do Kusturika..!" E ainda me pediram desculpa por isso. Eu radiante não entendi porquê...
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Descontentamento Humilde
O Aluno diz ao professor: 'Há-de me dar razão!'. O Mestre responde ao aprendiz: 'É verdade.'!
Relação que Filipou
Já faz mais de um ano. É estranho. Mas sinto-me próximo na distância que encontrei.
domingo, 2 de maio de 2010
"Hoje é dia... é do Benfica!"
Lamentava-se uma vizinha queixando-se do filho que a abandonara, enquanto arrastava um saco de compras.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Desfruto
Para que serve a escrita e os filmes e a pintura e tu e eu se vivemos para pagar? Para que serve a vida se não ganhamos para existir?
Diz-me uma mulher de trejeitos estranhos à porta do CCBairro:
Diz-me que significa
Diz-me que significa essa seta caída
Diz-me que significa esta seta que cai
Diz-me porque apontou esse modelo tombado
Diz-me porque mudou as ideias
Assim do nada que afirmou
Diz-me o que significa esse cupido falhado
Diz-me
Fala-me cupido
Diz-me que não passa de um significado idiota
E que o real significado está ainda por ser escrito
Nesse rosto proscrito
Diz-me
Sossega-me ao ouvido
O silêncio das palavras vãs
Que ficaram por dizer
Sinal no trânsito perdido
Diz-me,
Fala comigo.
Diz-me que significa essa seta caída
Diz-me que significa esta seta que cai
Diz-me porque apontou esse modelo tombado
Diz-me porque mudou as ideias
Assim do nada que afirmou
Diz-me o que significa esse cupido falhado
Diz-me
Fala-me cupido
Diz-me que não passa de um significado idiota
E que o real significado está ainda por ser escrito
Nesse rosto proscrito
Diz-me
Sossega-me ao ouvido
O silêncio das palavras vãs
Que ficaram por dizer
Sinal no trânsito perdido
Diz-me,
Fala comigo.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Admito sou frágil
Tenho tendência para não querer ser indelicado para com as pessoas, mas acabo por ser insensível para com os meus sentimentos. É assim que acabo fragilizado.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Projecções Chatas
Fui ao encontro no cinema. Do outro lado deste filme o que encontrei foi uma vizinha. Voltei a pensar em filmes...
terça-feira, 27 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Pontos pá!
Tou farto de certas caras que a propósito de uma pessoa qualquer a folheiam de alto a baixo sem acrescentar sequer uma vírgula.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Dito e feio
Já há uns tempos que as pessoas me andam a dizer coisas. O que é que isso interessa? Que há outras com que me preocupar. E a quem falar melhor.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Penso positivo porque me sinto vivo
Preparo-me para uma enorme desilusão. Faz parte de quem não quer ser mais pequeno do que na realidade se julga.
Noção Valente
Gosto de pessoas corajosas que já estou farto da minha covardia. Ainda que saiba que não o sou.
domingo, 18 de abril de 2010
Coxto
Gosto que o meu sentimento passeie através do meu pensamento. E que não corra atrás dele, mas que o faça caminhar.
Humor Preto Black Label
Não é que eu seja racista sobre certo tipo de humor, mas há que saber segregá-lo. É que tirá-lo de um campo de concentração não parece suficientemente saudável, ainda tinham de o meter lá. É este o princípio que é a base do trabalho de alguns, rir da ferida que dói mais aos outros. Porém há um momento de aceitação na vida em que o sentido nos pode tornar menos frágeis e mais dispostos a dar respostas à altura. E aí começa a guerra com uma risada por fim.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Redescomplexadamente
A minha densidade é um complexo poético que em mim se comprime na urgência do momento. Já a minha poesia é condensada de forma a ser alargada e metida fora de contexto, tranquilamente.
subcomtexto
Por vezes não é o que sentimos mas o contexto onde nos encontramos que nos submete à resposta que nos submete.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
'SangueTinta'
Também eu sou sangue e tinta. Sinto-me fadista em corpo de marinheiro a falar em coro e não de cor pelo decoro de um décor. Tenho um fado a finalizar e uma viagem no começo, uma bússola nas estrelas e uma faca na garganta. Desejo que este filme seja futuramente condecorado. Mas acima de tudo recordado. Porque a sua visão cheia a preto e branco se escreve a SangueTinta.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Frases Afirmativas com Fases Exclamativas
Gostaria de ser um escritor não de livros, mas de afirmações na vida.
Pontos no Horizonte
corações livres encontram-se na estrada ao encontro dela... Corações voláteis escutam visões que libertam...
Técnica da Tática
O mais importante da batalha é perceber para que serve a guerra. E entender de que forma uma pode vencer a outra.
Acordaste amor?
Disse-me que merecia ler as minhas linhas. Foi o que fiz. Adormeci pouco depois, na sequência de despertares anteriores.
her eaven
Gosto de um perfume barato que me é muito caro. Ainda assim deixei de o usar ao perder-lhe o rasto.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
sábado, 3 de abril de 2010
quarta-feira, 31 de março de 2010
para este comboio não temos pressa
esse comboio estará lá um dia destes mas não contem comigo para esperar por ele... quando essa hora chegar já terei eu ido...
Confuso
Gosto de brincar com as palavras, mas acabo por não deixar que elas brinquem comigo. E isto está a perder a piada...
terça-feira, 30 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
Desfantasiar
E como se colocando o revólver à boca cantou como se o fizesse pela última vez. No entanto era a sua noite de estreia e o público roubava-lhe uma nota por cada uma que oferecia. Ao fim da noite contando zeros em cada uma das suas notas, esperou o autocarro na paragem onde tinha começado. Fora essa fantasia que a envolvia naquela noite. A primeira.
sábado, 27 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
Coracção
Não se muda de cachecol como se muda de camisola. Não se muda de coração como se muda de peito.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Noite-se
Dessas manhas faço eu todos os dias eu é mais de noite... Quando se pode dormir até de tarde.
Qui précisas?
Gosto de coisas precisas mais do que preciosas. Porque as coisas precisas têm mais valor que as coisas preciosas. São exactamente necessárias.
domingo, 21 de março de 2010
Nem todos os pássaros cantam na mesma hora, nem todas as flores abrem ao mesmo tempo...
Pode não ser prima no entanto se é vera a mensagem há-de se fazer ouvir.
Começou a Primavera!?
Estremecendo-me às 06h06 da madrugada um passarito enterneceu-se do seu canto...
A minha vida avança ao teu sinal verde
Ela sabe ainda que não sonhe que o dela comanda o meu avanço.
sábado, 20 de março de 2010
Soubjectivo
Um artista não deve ambicionar ter um sonho, mas deve sê-lo, sem nunca excluir objectivamente a sua subjectividade com ou sem ambições e deveres incluídos.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Vivinhança
Às vezes gostava de olhar a vizinhança para ter a certeza que era o teu olhar me via do lado de lá da janela.
Waztap
É preciso experimentar para experienciar, mas experienciar não é experimentar. -E daí? -Não fumo!
família sem emprego
Hoje despedi-me à minha mãe com um pontapé no rabo. Que hoje era dia do pai me apresentar o Soprano da família dos pc's e da Mima, a 'segunda mãe' ao serviço floreser...
Parabéns com boa viagem dentro!
Apesar de ser uma flor que maltratei não era uma flor qualquer: era a flor que a minha mãe escolheu para oferecer à Rosa que tanto me Mima.
Coolinho?
O que é um palavrão se não uma resposta maldita onde nos sentamos desconfortáveis ao levantá-la?
quinta-feira, 18 de março de 2010
Je suis'
...e não os deixais cruzar nem a mim com amêndoas de chocolate e canela... Obrigado Jesus por me escutares e em silêncio... allez!
quarta-feira, 17 de março de 2010
Deixo-vos com o que me chegar
Tenho uma má memória, mas ainda guardo umas boas e outras que aguardo.
Canto com tacto forçado
Um pardal à minha altura olhou-me pela janela. Confortável aí ficou, até que inusitado tentei mais que soprar uns acordes. Sem dizer um pio voou na hora. Falta de respeito essa de tentar forçar a Primavera, deve ter pensado, que ela fala por si quando chega o seu momento de cantar.
terça-feira, 16 de março de 2010
Reconquistar a moral de uma autoridade perdida
Em tempos aceitei não o que desejava, mas o que precisava para que pudesse ser mais o que sonhava. Agora espero partilhar essa lição lutando pelos meus desejos!
segunda-feira, 15 de março de 2010
Vagoando sobre maçãs descalças
Hoje só.
Prisioneiro de peito aberto em que me partilho
Desprendo-me uma a uma dessas amarras que me asfixiam
sem intenção de querer voltar atrás
acendo velas pelo oceano fora
nessa necessidade de ver e desejar-me
assim me entrego, bravo alvo calvo
de encontro a mãos próprias
"não venhas a mim mulher sem homem",
(desafiante ao espelho me afirmo!)
contorcente em curvas suspirantes
no embalo de um olhar que de mim viajou
sentindo a eternidade...
liberto de mim.
é desta colheita
de fluidos pedaços
onde enfim por um instante repousa
o desejo seguinte
afirmação profunda em que mergulhemos os dois...
agora como que choro
apagam-se as estrelas
uma a uma
abraçando-me calma e serena
hoje a noite é escura.
Prisioneiro de peito aberto em que me partilho
Desprendo-me uma a uma dessas amarras que me asfixiam
sem intenção de querer voltar atrás
acendo velas pelo oceano fora
nessa necessidade de ver e desejar-me
assim me entrego, bravo alvo calvo
de encontro a mãos próprias
"não venhas a mim mulher sem homem",
(desafiante ao espelho me afirmo!)
contorcente em curvas suspirantes
no embalo de um olhar que de mim viajou
sentindo a eternidade...
liberto de mim.
é desta colheita
de fluidos pedaços
onde enfim por um instante repousa
o desejo seguinte
afirmação profunda em que mergulhemos os dois...
agora como que choro
apagam-se as estrelas
uma a uma
abraçando-me calma e serena
hoje a noite é escura.
Dilemas entre amores de um Reco no engate em hora de expediente
'És uma viagem que não gostava de perder por nada mas rasguei os bilhetes para fazer mortalhas onde vou acabar todo enrolado. Orienta-me sócia..!'
domingo, 14 de março de 2010
Receita de Bem Feito (para casal)
Partilhe um desejo
Envolva-o de amor
Deite-o em mil sonhos
Sirva-lhe a sua história
Acompanhe-a com um brinde
E deseje-lhe um novo bem feito.
Envolva-o de amor
Deite-o em mil sonhos
Sirva-lhe a sua história
Acompanhe-a com um brinde
E deseje-lhe um novo bem feito.
sábado, 13 de março de 2010
coração na oração de uma nação de ação
Brasil é criação de português que de Lisboa depositou sementes na barriga da América numa viagem sem regresso ao destino. Assim, rebelde, como filho de mau pai e de mãe boa cresceu livre e desregrado, de coração limpo no meio de tanta sujidade. Em boa verdade essa é sua melhor qualidade! Mas agora está na hora de dispensarmos umas habilidades e de lhes darmos umas lições de bola!
Quero uma namorada nova!
Palavra de gerontófilo solteiro! Com precisão há que juntar um ex à palavra... Quer dizer quando tinha uns 11 gostava delas com 15 anos, com 15 tive uma namorada com 17, com 17 tive uma de 16, gostando delas com 30s, pelos 30 andava nos vintes, e agora não sei o que siga a esse meu gosto, pedófilas à parte. Que apesar de me chamar Henrique, ser do Benfica, andar pelo técnico, isso não faz de mim gajo de Telheiras... Mas vendo bem o pecado não tem idade! Só a minha solidão que já tem mais um ano... Palavra!
Cá dentro algo fertiliza o que sai de mim
Às vezes é preciso meter cá fora para que se renovem as metáforas e depois embrulhar tudo de novo para alguém poder desembrulhar o renova a seguir. And flush gordon!
L'eaving After W'ife
After the end of his career they said: 'He has not always been this cool, sometimes he was hot...!'.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Convite em aberto procura espectadora disponível: Com vi-te incluído!
Uma noite divina se anuncia esta, agora que o Jesus cumpre promessas e o São Pedro anda mais bem disposto. Já o Santo António promete embalar o menino! E dar uma piscadela à menina!
quarta-feira, 10 de março de 2010
Suspir*s
Adorava escutar a tua visão do mundo ainda que preferisse sentir-nos viajando a um mundo de estrelas.
Frases geniais ditas pela vizinha de cima - I
"Se eu apanho quem anda a fumar estas coisas no carro tu vais ver..!"
Mille Plateaux de Mille Platons
Escrever é relembrar a alma que sempre esteve inscrita nas palavras. Por ler.
uiui Ché moi?
Porque o comandante (também) sonha a vida, marchez à chez moi! Porque ni siempre la Victoria llega...
Termoestática na Neveira Global
Quando neva do outro lado da fronteira aqui faz frio. Mas se aqueço aqui por outro lado não te derretes. Vá a termodinâmica explicar isto...
terça-feira, 9 de março de 2010
Há-de ir...
Num desembrulhar de existência só, o passado revisita-se breve mas prossegue-nos continuamente, e isso nós nunca atingimos verdadeiramente, projectando-nos numa sala que desabitamos ao fim de um sem par de menos horas. O filme, o que fui ver, (em que para variar a companhia atrasada não era eu, ainda que também isso eu fosse, sim falo de horas e não de atrasos e de complexos de Homem sério, título do filme dos Coen onde um personagem consumindo-se se entrega à combinação de acasos de acontecimentos, demitindo-se de uma qualquer afirmação, anti-herói perseguido pela autocombustão que se condena pelas evitabilidades da vida e inevitabilidades da tora. Ausente na sala ao lado, ela uma paixão de todo presente, entregou-se à fantasia da Alice com o seu coelho ou espécie de companhia. De qualquer forma foi isto esta noite de cinema em que nos abandonámos sem dizer um olá menos ainda um olhar que nos desse um vislumbre de despedida. Se a condeno? Arranquem-me a cabeça se o fizer primeiro, ainda que o faça mesmo que depois!! Agora que penso nisso sinto que à sua passagem, à saída da sala, talvez me aprestasse para cobrar bilhete para o filme da nossa realidade. Que desejo projectado na companhia de diferentes sentimentos ainda que em idênticas companhias.
sábado, 6 de março de 2010
Espreito pela janela o mergulho de amanhã na piscina
Com o tempo que está, se saltasse pela janela era provável que atravessasse a rua a nadar esbracejando por entre a chuva que cai.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Ditos que alguém já suspirou de certeza
Antes voe um pássaro da mão, para que a mão voe na passarinha depois.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Descender
Porque raio dizem as pessoas que vão começar uma vida nova quando acabam uma relação e não quando aproveitam a relação para ter um filho?
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Lieberdade
De um desejo complexo, simples, resultam duas vontades. Já um complexo quando resulta simples, duplica desejos na nossa vontade. É simplesmente complexo.
s e m g a s o l i n d o
Não fui a lado nenhum, mas vá lá a gasolina deu para chegar a casa. E isso chegou-me. Que hoje não dava para mais.
Apagá-lo
O homem é um animal que quando pára não sabe o que há-de pensar. E antes que se meta a pensar com que pé dê o passo seguinte deve soltar a urgência de apagar as brasas que da sua cabeça incendeiam o chão sob os seus pés. É nessa altura que um animal consciente apaga um homem irracional.
Servidois
Ela bela mas não aborrecida
Mas ele era tolo e andava adormecido
Ela servia copos
Mas ele precisava de bem mais que um
Ela queria emoções
Mas ele ficou a desejar-se
Ela assim pôs-se a andar
Sim, mas "lindamente..!"
Mas ele era tolo e andava adormecido
Ela servia copos
Mas ele precisava de bem mais que um
Ela queria emoções
Mas ele ficou a desejar-se
Ela assim pôs-se a andar
Sim, mas "lindamente..!"
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Mundo Encantado
Em todo a imensidade há um encanto que se perde e outro que se recupera. Em todo o mundo há estações de partida e Primaveras no regresso.
Patatadas
Ela disse-lhe bom dia e ele respondeu-lhe embora tarde. Ele desandando sapateou e ela meu Deus!.. Ele disse-lhe anda cá e ela adeus..!
alteres nos altares
Não é por falta de paciência que não chego a santo, mas ai Jesus que não há pachorra para mim.
Vitalidade consumida
Eu não queria trocar os sentidos às palavras, eu queria trocar os teus sentidos palavra!
Vector torcido
Esta noite queria sair para fora de mim, mas as ajudas que procurei ainda mais me encerram dentro do meu desejo.
Pffft...
Era tão dispassarado que só desacelarando seguia em frente. Chocava com tudo e a todos, e à mesa não havia quem aguentasse acotovelado ao seu lado. Assim pairava até que um dia ao atravessar uma passadeira ficou desfeito num pombo.
To lie
Em boa verdade este mundo repousa sobre mentiras ilusórias. Pessoalmente não consigo enganar ninguém com as minhas verdades duvidosas, pelo que acabo estendido ao comprido no meu antro de fábulas.
Memórias sem provisão
Palavras há que se esvaziaram por falta de talento a vivê-las. No fim foram palavras que ficaram, vazias em sua plenitude. Como me encontro.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
estilaços fractais
num sublime gesto
de atitude não refletida
um espelho quebrando-se interroga-se
"haverá imagem mais espalhada do que eu?"
de atitude não refletida
um espelho quebrando-se interroga-se
"haverá imagem mais espalhada do que eu?"
É preciso ter ivaginação?
Além de multa ainda têm o descaramento de lhe chamar imposto. Tax basterds!!
Dizendo-me adeus, só me apetece chorar
Morro-me
antes da estação seguinte
ou ainda antes
já, se a linha me atravesse!
solitário
piscando em sinal contrário
fechando-me portas à razão
Apetece-me chorar,
mas nem isso consigo.
sinto-me destroçado
ao voarem sublimes
primaveras
fora em mim.
antes da estação seguinte
ou ainda antes
já, se a linha me atravesse!
solitário
piscando em sinal contrário
fechando-me portas à razão
Apetece-me chorar,
mas nem isso consigo.
sinto-me destroçado
ao voarem sublimes
primaveras
fora em mim.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Edição Resumida
Por príncipio era para ser um príncipe estudante de sonhos que se concretizavam! ">"
Porém um dia achei-me um pesadelo e deixei de sonhar?.. ">||"
Mas quis de novo ser um! "><"
Contudo desviaram-me do atalho que seguia><<
Desanimei a meio do desvio e um pesadelo tornou-se realidade <+>
Voltei a tentar..! <>>
Mas insistindo desisti. |
...Renasci pela metade em busca de um meio para ser inteiro. <|>
Insisti de verdade, resistindo verdadeiramente >>><<
E encontrei uma metade ><
Que perdeu os sentidos pelo caminho!.. <||
E é assim que me encontro sem sentido, ao encontro de uma metade, com todos os que me sobram...
Porém um dia achei-me um pesadelo e deixei de sonhar?.. ">||"
Mas quis de novo ser um! "><"
Contudo desviaram-me do atalho que seguia><<
Desanimei a meio do desvio e um pesadelo tornou-se realidade <+>
Voltei a tentar..! <>>
Mas insistindo desisti. |
...Renasci pela metade em busca de um meio para ser inteiro. <|>
Insisti de verdade, resistindo verdadeiramente >>><<
E encontrei uma metade ><
Que perdeu os sentidos pelo caminho!.. <||
E é assim que me encontro sem sentido, ao encontro de uma metade, com todos os que me sobram...
número de mero nú feito linguado numa caldeirada sem pescadas nem rabos de boca
Unir todas as faces do mesmo lado da face, num beijo só no meio da multidão.
Prato do dia: restos nOssos
Depois de dispensar tudo o que nos faltava, que resta se não apreciar tudo o que nos sobra?
Um assim contínuo
Continuo além de mim a ser uma segurança de memórias infantis presas a um lugar de maturidade perdida num caminho que me sustém num simples inspirar em mim suspenso.
Silenciado
Palavras sujas silenciadas acabadas sem dizer antes de nada um todo que cala o silêncio que tanto diz.
Encontrões sem encontro pós encontrão emcontramão
Já não sei para onde me vire sem que tropece nessa direcção. Estou desorientado para não dizer perdido pelo caminho onde me encontro.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Dois Pontos pelo Horizonte
Nada. Sou penas e um frasco vazio que suspira pela plenitude do seu perfume. Esgotado. Procurando reencontrar o caminho perdido de volta à sua aragem. Nada. Apenas cansaço exalando destas curvas que se consomem em si mesmas. Eu, um destruidor arrasando-se à sua passagem, consumindo-se na vertigem do fim que me anuncia. Apagando-se. Fundindo. Se..
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
nota semti mental
. virar o lado de fora para dentro e dar uma revirada geral ao interior que fica do lado de fora para tudo continuar a sonhar real .
sábado, 30 de janeiro de 2010
Com as palavras que falo silencio palavras que sinto
Mais vale tar calado. E ter cuidado com o que faça... sentindo.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Lati
Exibicionista é o autor que apenas se revela no seu latim.
Mirone é o leitor que não partilha a visão que o consome.
SadoMaso é aquele que utiliza as suas palavras em sentidos menos correctos.
Fantasista aquele que as utiliza para o fim a que não estavam destinadas.
Mirone é o leitor que não partilha a visão que o consome.
SadoMaso é aquele que utiliza as suas palavras em sentidos menos correctos.
Fantasista aquele que as utiliza para o fim a que não estavam destinadas.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Ambição de carreira
Ser um cineasta de trazer para casa. E parar com estes filmes atrás do autocarro..
sábado, 23 de janeiro de 2010
Autor fundindo-se
Serviram-lhe o prato e ele serviu-se.
Fizeram-lhe a cama e ele deitou-se.
Apontaram-lhe a luz e ele abanou-se.
Disseram-lhe nada e ele apagou-se…
Fizeram-lhe a cama e ele deitou-se.
Apontaram-lhe a luz e ele abanou-se.
Disseram-lhe nada e ele apagou-se…
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
O pesadelo que sonhava princesas
Como andava sempre desfazando as horas pela noite dentro, de dia o pesadelo arrastava-se por entre gente que inovava as desfeitas da noite anterior... (to be continued one of these dreams)
nós do novelo
Há dias que me lembram que é possível sonhar acordado. Mas outros desmentem-no. Esta noite deitei-me com a sólida convicção que o dia ia fluir mal. Assim aconteceu. Quando se pensa em pesadelos não são noites em branco que melhoram a qualidade do discurso. Dito isto abra-se a cama que se apagam as luzes...
domingo, 17 de janeiro de 2010
sábado, 16 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Semear
Os alentejanos têm um ritmo de vida que sabe muito, que a malta da cidade se apressa para acompanhar, declamando maldades pela vizinhança. No nada que entendo de colheitas, parece-me que convém olhar pelo nosso quintal, ainda que às vezes apeteça colher no da vizinha. Apelando ao Deus da minha costela alentejana, haja galinha com ovo que me ilumine além destas noites frias.. Até lá milho milho...
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Tempo Preterido
Não quero mais o pulsar das veias sob os olhos de mãos nas têmporas
quero lembrar os berros de fora para dentro
e lembrar que tudo isso é pretérito mais que passado.
quero lembrar os berros de fora para dentro
e lembrar que tudo isso é pretérito mais que passado.
Vintage
Gosto de me apaixonar por imagens orgânicas, que inspiram barcos de papel e estrelas de desejo. Gosto de parar no tempo por um instante preciso em que não preciso de nada além dessa visão de inspirar de novo. Visões que não são de consumo e que apresentam uma validade sem prazo.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
domingo, 3 de janeiro de 2010
Casulos Fractais
estilhaços fractais
de casulos animais
e fragmentos em chama,
reposam em paz
a afirmação do momento,
preparando a batalha seguinte. .
de casulos animais
e fragmentos em chama,
reposam em paz
a afirmação do momento,
preparando a batalha seguinte. .
Crúelle
Lá por saber sempre à mesma inovação há pessoas que por terem uma bimby provam estar mais ou menos ultrabempassadas.
a Afirmação do momento
casulos animais
fragmentos suspensos
nas cinzas da lama em chamas
|outrora|
estilhaços fractais de primavera
aguardando
a paz da batalha seguinte..!
fragmentos suspensos
nas cinzas da lama em chamas
|outrora|
estilhaços fractais de primavera
aguardando
a paz da batalha seguinte..!
Pois, cá me Governo. . Conspirando..
Posso não ser um bom partido, mas tenho uma revolução a crescer dentro de mim!
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Passagem de Ano em Ano de Passagem
Indios babilónicos
estrangeiros da própria natureza
suspendendo-se pelo vento da lama
despertam
abraçando
num monte de luas puras,
o silêncio dos ecos da planície.
estrangeiros da própria natureza
suspendendo-se pelo vento da lama
despertam
abraçando
num monte de luas puras,
o silêncio dos ecos da planície.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Tiro no Silenciador
Os meus erros falam demasiado por mim. Tenho de corrigi-los antes que me silenciem.
sábado, 26 de dezembro de 2009
26 de Abril - 26 de Dezembro
Le amour est Feu, Fou est l'amour..! The end has ended. Long live the end!
Sabem ao que eu não sei
À minha porta passam sozinhos
vizinhos de toda a parte,
despedindo-me diariamente
Vai-te que já te foste"
aqui eu sou o Eu de nome maldito
rima trocada de uma assentada
ponte ruina
sonho de pesadelos despertos
que quem desmente
aquilo que não sabe
não sabe se sente
ou esquece quem por si o faz.
vizinhos de toda a parte,
despedindo-me diariamente
Vai-te que já te foste"
aqui eu sou o Eu de nome maldito
rima trocada de uma assentada
ponte ruina
sonho de pesadelos despertos
que quem desmente
aquilo que não sabe
não sabe se sente
ou esquece quem por si o faz.
As páginas neuróticas de um artista erótico
Ele cagava para dentro o que lhe enfiavam de fora pela goela e dobrava a moela gritando só elaaaa.....!!!
Um dia acordou. Feito cabidela, sem arroz, todo ligado e amarrado a uma cama. Estava só mas sentia-se mais sozinho que isso. Ao lado um urinol de papel que lhe molhou de vergonha, ainda antes que lhe dissessem para que servia. "Raiosparta Raiosparta Raiosparta!!", se afastou, ela mulher mal empregue, que não era para isso que ela servia e feliz ficou quando ele se levantou... Ali naquela cama de hospital, não era ele que se dobrava, nem sonho nem tão pouco um convalescente era apenas uma dobra do lençol que se refez no dia seguinte.
Um dia acordou. Feito cabidela, sem arroz, todo ligado e amarrado a uma cama. Estava só mas sentia-se mais sozinho que isso. Ao lado um urinol de papel que lhe molhou de vergonha, ainda antes que lhe dissessem para que servia. "Raiosparta Raiosparta Raiosparta!!", se afastou, ela mulher mal empregue, que não era para isso que ela servia e feliz ficou quando ele se levantou... Ali naquela cama de hospital, não era ele que se dobrava, nem sonho nem tão pouco um convalescente era apenas uma dobra do lençol que se refez no dia seguinte.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Mistérios da Villa
Por entre estrelas perdidas
Um pão de curvas apertadas
Mapa sem caminho de volta
Acende um foco na luz
Que reflecte um brilhar de olhos.
Longo curto circuito
Por sinal, *...
Contudo quebrando-me pela mão
E repetindo-o de novo,
Projecto agora filmes
Muito além de cinema
Saboreando os mistérios
Deste verde sentido...
Em cadeira de asas
Viajo agora sem copiloto
E ao encontro da Villa Sagrada.
Sem pratos servidos
Haverá jantares que nos sirvam?
Mistérios em Lisboa...
Resta-me acender uma luz!
Um pão de curvas apertadas
Mapa sem caminho de volta
Acende um foco na luz
Que reflecte um brilhar de olhos.
Longo curto circuito
Por sinal, *...
Contudo quebrando-me pela mão
E repetindo-o de novo,
Projecto agora filmes
Muito além de cinema
Saboreando os mistérios
Deste verde sentido...
Em cadeira de asas
Viajo agora sem copiloto
E ao encontro da Villa Sagrada.
Sem pratos servidos
Haverá jantares que nos sirvam?
Mistérios em Lisboa...
Resta-me acender uma luz!
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Remates de dupla patada
Tinha tão pouco jeito para a bola que acabou a rever-se em pontapés a pés juntos no traseiro.
Chineladas de chilenas Charles
Era uma criança tão carenciada de disciplina, que quando cresceu comeu todas as que apanhou e depois arrotou com cada uma com que levou.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Gente gira é outra coisa..
Jovem: tens mais de 1,20 e tens musa e asseio? Estão abertas as inscrições para fisioterapeuta e massagista pessoal ainda que não do privado. Inscreve-te! Aceitam-se meninas e dispensam-se quem não o seja.
Imensidão dos Limites Intensos
Há uma visão de grandeza em cada história pequena que revela a interior condição do seu mundo profundo.
sábado, 5 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Excesso de sorte ou falta dela?
Valete sem Ouros procura encontro com Dama sem Copas para começar a jogar com o baralho todo.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Recomposto
Encho diariamente um balde de ideias em combustão com que fertilizarei uma nova colheita de estrume.
Gentilessa
Comprei uma balança que pesa toda a gente, mas que faz a gentileza de se recusar a ofender a leveza da minha pessoa. Levitarei acima dos 150 kg limite desta sanitas?
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
AssiMAsSiM?
Tenho um vazio que bombeia do meu peito semeando partidas pelas estações onde embarca cheio de ti.
Elle Memme
Às vezes tenho a impressão que já vi o mundo todo, mas o que procuro é partilhar uma visão e viajar junto com ela.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Midnight Mug Shot
A murder is not about the fool shot, it's about the full shoot. The crime it's the rage of the bull on the ride of the bullet.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
abre-te as portas e liberta-me
Sou um mundo fechado aos múltiplos sentidos que te desperto. Ainda que não indiferente. E tu podes andar a sentir-te só, mas és sentimento que acompanha muita gente... E isso faz toda a diferença.
Branca marca a banca
O que faz um especulador na banca? Desvaloriza o valor dos seus farrapos. E na banca do lado? Apregoa-os.
Don@s sem seus
Gostavam tanto de bonecos que se esqueceram dos filhos que lhes lembravam "És mesmo criança!".
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
A cria queria crear
Para mim creação é um momento de recolhimento onde abro o coração ao mundo. Por outro lado criação é um processo de envolvimento que desperta um palpitar no mundo. Que queria conjugar com recriação, que é uma escola pelas traseiras da vida que abre janelas na fachada e filmes no pensamento, projectando o dia em que a criação partilhe o lugar na creação.
Os restos são feitos em família
Gosto da família que tenho, por sorte e por investimento em ambos os sentidos. Também podemos usar gravata, mas não são esses os laços que nos unem. E do que gosto é de alimentar o amor que nos une, apesar de tudo o que nos separa, que com todos os feitos e feitios há sempre algo que nos faz superar algum desgosto e alimenta o desejo de novos perfeitos. Como em qualquer família de gosto que também os tem.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Pessoa em Função dEla
Ainda que nunca a deva esquecer, uma pessoa que conheça o seu lugar no mundo deve entender a sua função dentro dele e não passar o tempo a pensar nela. Quem és? Pergunta-te e não me faças esperar com a resposta.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
fé deabalad
Estou triste, mas não deprimido. Para isso tomo um comprimido elá issosepassax e durmo duas voltas na cama. Daquelas que se levantam sem despertador e se mergulham com um copo de líquido pela transparência do cano abaixo. Mas não estou triste. Estou simplesmente incompleto. Falta-me um simples complemento. Daqueles que são corão e cura da depressão, e pela partilha de sentidos lá se desperta. E quanto mais procuro mais tropeço no que não encontro. E aí tou eu de novo perdido! De novo um livre e não sómente.
domingo, 8 de novembro de 2009
Leite
Coses-me linhas que separam as águas às margens que unem, e transbordam pelo eleito fora quando mergulhas na sua costura.
sábado, 7 de novembro de 2009
Trabalho pra patife
Vou entrar de folga e aproveito para fazer umas férias e depois fazer uma greve. Isso, vou começar a trabalhar!
A$SALTAR LIBERDAD€S CATIVAS
Heróis em vida
conheci poucos
que cavalgassem
Heroínas
sem vícios
e que não derrubassem
barreiras
que os erguem
e prendem
porque é viciante
o que faz o cavalo a$saltar.
conheci poucos
que cavalgassem
Heroínas
sem vícios
e que não derrubassem
barreiras
que os erguem
e prendem
porque é viciante
o que faz o cavalo a$saltar.
Nada!
Disse-lhe assim sem que tivesse bilhete de volta
vamos?
Nada a que nem o eco encontrasse resposta.
Nada em volta de mim,
Pulsos suspensos por mãos de abraçar.
Ensina-me a flutuar no teu oceano imagético,
núvens cálidas onde tudo se passa
E tanto acontece..
Estende-me a ponte que me aqueça a noite
ou me transporte à tua margem.
Liberta-me nela ondas de pássaros,
núvens de céus a entardecer
laranjas mergulhando em gotas de azul.
Nada até mim esta noite,
regressa amanhã
Amor,
e na seguinte.
vamos?
Nada a que nem o eco encontrasse resposta.
Nada em volta de mim,
Pulsos suspensos por mãos de abraçar.
Ensina-me a flutuar no teu oceano imagético,
núvens cálidas onde tudo se passa
E tanto acontece..
Estende-me a ponte que me aqueça a noite
ou me transporte à tua margem.
Liberta-me nela ondas de pássaros,
núvens de céus a entardecer
laranjas mergulhando em gotas de azul.
Nada até mim esta noite,
regressa amanhã
Amor,
e na seguinte.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Negacções
Os ingénios Riefenstahl não perduram, mas sim as suas imagens que os levam dentro. Sim, não vivemos numa era de ideologias ideais, mas de perfeitos idiotas.
paraser
Estranho quando pessoas muito diferentes dizem coisas igualmente estranhas. Será da democracia ou do demo que reina?
Parece-me bem que soa diferente
Vais ouvir muitas dores de cabeça até escutares notas pela tua composição!
Semilhas Fritas
Aprendi tanto em imagens de lavoura como em imagens com louvores! As pessoas do campo cultivam de maneira diferente as sementes da cidade. Há que encontrar terreno fértil para semear esta colheita.
Pau latino mente em verbos compostos
Desabotoava-se em desculpas, escapando-se por entre mãos nas culpas que lhe desabraguilhavam os desejos da sua boca.
Levantar pela cabeça
Ainda que às vezes a sinta minha adversária, ao sair sempre derrotado não encontro razões para que a Vitória assimile as nossas derrotas.
Desejos em Desdobrado
É preciso enquadrá-los para dentro do exterior, em páginas desdobráveis do interior das capas de super heroinas, que nos adicionam em páginas com gosto no rosto.
Shellow Shallow
Sou um patinhador demasiado deependente para deslizar para realidades demasiado escorregadias.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
Gelados Elevados em Carruagem a Dois
Ardente Silêncio
Sentava-se entre nós dois
A sós
Calados
De olhares fixos
Algures além...
Gelados!
E da porta que abre
Um andar que pergunta
A mão que se estende
Nervoso Ruído
O da moeda que se escapa
Assente no buraco
Levantou-se assunto
Vergonha em pé de meia..!
Olá, sorriu-me nesse dia
E deu-me troco
Que sobrou para dois,
Nesse dia que riu para mim
Saboreando o nosso Olá.
Sentava-se entre nós dois
A sós
Calados
De olhares fixos
Algures além...
Gelados!
E da porta que abre
Um andar que pergunta
A mão que se estende
Nervoso Ruído
O da moeda que se escapa
Assente no buraco
Levantou-se assunto
Vergonha em pé de meia..!
Olá, sorriu-me nesse dia
E deu-me troco
Que sobrou para dois,
Nesse dia que riu para mim
Saboreando o nosso Olá.
Fundaumentação
Busco uma paixão de castelos com nuvens dentro, que estremeça o chicote por entre o cerrar das nublinas, e me ponha os sentimentos em sentido. É desejar demasiado ao meu encontro?
Negativo Revelado
Insisto em amplificar defeitos meus feitos à razão de uma desilusão por cada mil avos de instante. De que me serve o que sou se não te revelo!? Quem és futuro meu que não me tornará passado? Uma moldura por enquadrar?
terça-feira, 27 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Partilha-nos com a tua visão
Estás-te a revelar minha amiga: aprecio a beleza por detrás desta foto!
Sheiro
Intoxiquei-me no meu próprio perfume que o cheiro a branco da toalha esterilizou. Agora sinto-me puro para nos inspirar.
Golpes de Fama na Harmonia de Curvas
Há muita frescura de mensagem gasta, que escreve por brilho de notas a liberdade desejante a que temos direito.
Horizonte da Estação
Nem todas as estações nos inspiram as melhores composições, mas todas elas transportam razões para nos sintonizarmos.
sábado, 24 de outubro de 2009
O que escrever na vida?
Homem de palavra acaba sempre por educar-se. Estou a consumir-me em palavras e isto assim vai gastar-se um dia. Não o faço de ânimo leve, mas acabo distraído dos meus propósitos. Palavra ou palavras, respondo-me em questão. De que servem?
Será que..?
O mundo não acredita porque desconfia. E por isso mete grades à janela. Mesmo de quem pede para lhas meter.
ZOETRÔPEGO EM ZOOTROPO | Palavras de volta em volta
De volta em Volta
záasss záaaaaasss
O meu cavalinho de sonho
ZZZeus
Salta a galope...
Záaas!..
Soltando-me selvagem no ar
Záaass zummm zuummme
Carrossel eterno de quem tem esperança
e um sonho de criança.
Záaass záasss záaaaaasss
Mas.. Pásssss pás pfffff… schhh... .
vivemos na era
Do bilhete de carrossel
Da pertença temporal
Do bilhete de tempo.
E a roda pára
E o sonho acaba
E o mundo acontece.
Quando a fantasia retrocede
E o trabalho se aproxima
Parte do encontro é a partida.
No regresso à Estrada
Como cavalos perdendo-se no horizonte
seguimos em frente
Com o sonho para trás.
Destino ao rumo
Rumando sem destino
Trilhamos caminhos opostos
Com sentido comum:
É a certeza da perda
E a tristeza na salvação.
Pfffzz Zzzz.. Zzzzs…
Mas eis que o mundo gira Zás
E nós giramos ao contrário Zás
Do outro lado da curva Zás Zás...
Há uma curva de volta ZZZeus!
E a verdade que nos espera
É um rosto que nos olha de frente
e nos pede “vem, vamos de volta”
Ao encontro marcado na volta seguinte
da valsa lenta de ritmo avassalador.
Vamos? É a Volta de volta!
záasss záaaaaasss
O meu cavalinho de sonho
ZZZeus
Salta a galope...
Záaas!..
Soltando-me selvagem no ar
Záaass zummm zuummme
Carrossel eterno de quem tem esperança
e um sonho de criança.
Záaass záasss záaaaaasss
Mas.. Pásssss pás pfffff… schhh... .
vivemos na era
Do bilhete de carrossel
Da pertença temporal
Do bilhete de tempo.
E a roda pára
E o sonho acaba
E o mundo acontece.
Quando a fantasia retrocede
E o trabalho se aproxima
Parte do encontro é a partida.
No regresso à Estrada
Como cavalos perdendo-se no horizonte
seguimos em frente
Com o sonho para trás.
Destino ao rumo
Rumando sem destino
Trilhamos caminhos opostos
Com sentido comum:
É a certeza da perda
E a tristeza na salvação.
Pfffzz Zzzz.. Zzzzs…
Mas eis que o mundo gira Zás
E nós giramos ao contrário Zás
Do outro lado da curva Zás Zás...
Há uma curva de volta ZZZeus!
E a verdade que nos espera
É um rosto que nos olha de frente
e nos pede “vem, vamos de volta”
Ao encontro marcado na volta seguinte
da valsa lenta de ritmo avassalador.
Vamos? É a Volta de volta!
I'm all dressed up to undress you down!
Palavras despidas de verdade não tocam, mas mexem de forma indelicada. Se foram essas as minhas, não era essa a minha.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
What a mess
Microsoft turns hardmacro... Acabo de receber uma mensagem dizendo que a mensagem seguinte não pode ser entregue. "ADEUX"
Hell'on'in... Hell'on'in...
Ao tirar a máscara o medo tranquilizou-se de si mesmo, ao se assustar no espelho. Ainda era humano!
Chamas-te..?
Quem aqui entra é por vontade comum, quem daqui sai é com vontade própria, só não permito que me deixem sem razão.
Resto-me
Para dizer a verdade ando cansado de um certo estilo pessoal, por isso vou esforçar-me por descansar e refrescar os sentidos.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Alturrar ou autoria?
Não sei se é desgosto, se é pela falta dele, mas ando com um gosto amargo, que há quem meça autoria pela patente, e de seguida exija continência reverente além da relevância devida. A minha paciência exige-me humildade.
http://www.youtube.com/watch?v=3RmXC_HGboI&feature=related
A noite dá oportunidade às estrelas de se revelarem. O dia devolve-as ao sonho. Alguém que se queira acompanhar ao Megafone5? Que me pisque o olho... Ninguém? Alguém com tiques frágeis no olho? Não...? Nem com uma comixão no olhar? Eh tu não Cauet..! No one!? O Aguardela me acompanhe, que não há aguar dela que assim se seduza... Ou haverá? A guardo num sorriso...
Abre-m'a Concha
Não creio que ande saido da casca, as pessoas é que passaram demasiado tempo a meter-me dentro dos ovários.
Letras mal ditas
Something is wrong with the word today, don't now what I did, just been looking to your eyes... Leaving on a eich...
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Mulheres Machinistas
Nada mais machista há que uma mulher medindo a habilidade do homem pelo tamanho da habilitação. A presunção toma o lugar à premonição.
Presunção Feminina
Nada mais machista há que uma mulher medindo a habilidade do homem pelo tamanho da habilitação.
Em rosca para fuso CET
Ontem deitei-me às 05h30 para acordar às 07 num burako e depois às 9 mergulhei num tampo de uma sanita antes de acordar às 19 acordado pela minha irmã. E explicar-me nisto a alguém?
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Piratas à Deriva no Mar de Setúbal
Tinha uma armadura Salazar, que defendia o par de esmeraldas onde um dia mergulhei o olhar.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Humanina em seus braços
Humanina esbraceja,
Humanina se embrulha
Humanina se revolta
Humanidade que grita...
Fechada em si
Uma paixão humana
Encorta-se da vida tranquila.
De noite acordando,
De dia chorando,
Humanina passa o tempo
Perdendo a fé que nega ser,
E o futuro que renega
Desconhecendo que em seus braços,
Uma nina embala...
Humanina se embrulha
Humanina se revolta
Humanidade que grita...
Fechada em si
Uma paixão humana
Encorta-se da vida tranquila.
De noite acordando,
De dia chorando,
Humanina passa o tempo
Perdendo a fé que nega ser,
E o futuro que renega
Desconhecendo que em seus braços,
Uma nina embala...
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Lixboa
Aguardo o dia em que o Ecoponto esteja livre de lixo à porta: para isso há propostas de todos os géneros: câmaras de vigilância, um guarda nocturno ou cantoneiros de recolha privados, que são diz-se muito mais eficientes... Porém acredito que melhoras disto passam mesmo por uma reciclagem social que se reflicta na política dispensando a que temos, ainda que isto cada vez esteja é a meter mais polícia. Depois desta vou começar a propor e a cobrar, a eles e a mim.
a'sinão rima
A comemoração do golo do Simão à Cantona, prova que um poeta sem convicção se torna num alienado de rima presa...
A Graça continua quadrada e o país bipolar, é óbdio...
Desta noite ficou-me a imagem do Santana a molhar lágrimas secas.
sábado, 10 de outubro de 2009
Invizibilizar
Por vezes as pessoas mais transparentes revelam-se as mais invisíveis, por se mostrarem em coerência com o que aparentam.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Dante, um Hipocorístico Durante Medievil
Os Infernos íntimos cada vez mais diversos, que hoje rotulamos com todo o tipo de nomes cada vez mais específicos, recebem respostas cada vez menos eficazes para tanta complexidade encontrada. Porém o inferno de pecadores encerrados em masmorras estigmatizados pela eternidade fora, deu lugar a uma visão construtiva permitindo a pessoas flageladas pelos seus traumas recolher e remoldar os seus pedaços destroçados. A fé dominada pelo medo da reza, deu lugar a uma positiva visão construtiva, ainda que a ciência não ocupe o lugar da religião, mas partilhem uma mesma esperança de consciência positiva.
O Inferno já não é um lugar gentílico ou patronímico, como Dante's o descreviam, mas um transversal e transponível "durante" hipocorístico. Digo com isto que o local de nascimento e a família definem o contexto com que crescemos, ainda que não limitem o alcance dos afirmações que desenvolvemos ao longo da nossa vida. Porque a superação é a verdade que determina a metáfora mais profunda, e a projecta além do seu contexto. O potencial de quem superou o inferno é assim incontornável, pela visão de deserto que o atravessa e pela cartografia de óasis que traz muito além de si. Porque a paixão emergente do seu inferno cartesiano é como cada um de nós, insubstituível.
O Inferno já não é um lugar gentílico ou patronímico, como Dante's o descreviam, mas um transversal e transponível "durante" hipocorístico. Digo com isto que o local de nascimento e a família definem o contexto com que crescemos, ainda que não limitem o alcance dos afirmações que desenvolvemos ao longo da nossa vida. Porque a superação é a verdade que determina a metáfora mais profunda, e a projecta além do seu contexto. O potencial de quem superou o inferno é assim incontornável, pela visão de deserto que o atravessa e pela cartografia de óasis que traz muito além de si. Porque a paixão emergente do seu inferno cartesiano é como cada um de nós, insubstituível.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
Molhos de Secas e Molhas a Seco
Tenho uma pista de aviação a aterrar na minha cabeça. Antigamente culpava o meu pai de roubar a carpete da minha fachada, hoje dizem-me que a culpa é dos génios ancestrais da minha mãe. A culpa parece-me ser do meu génio que me estrela demasiados sonhos no meu firmamento.
sábado, 3 de outubro de 2009
Pandoramix
O que muit@s jovens desconhecem é o que o futuro lhes reserva e por isso acabam por desembrulhar um presente um bocado passado.
Transpareser
Vi por dentro demasiadas casas fechadas para não desejar uma de intimidade transparente.
Ferramente
O que o agente da arte não domina é que a arte não depende de si, mas dos artistas que dependem dele.
QIt
Pestanejaram cá uns primos dos USA. Ia sendo um dia para "esc serem", mas vou lembrar-me de algumas coisas que disseram se um dia nos familiarizarmos.
Sabes que não, ainda que julgues que o faço
Sou tão pouco claro que tomam por dúbia a certeza que levo comigo.
Mar Do Nada
Bem, se agora escrevo como me faço é apenas porque meto cá fora as metáforas trabalhadas nas palavras e que naturalmente me incluem por defeito ou feitio meu. Não me descrevem mal, ainda que não saiba se o vá fazer melhor com as maneiras diferentes com que o farei um dia, que já me estou a enjoar com o meu balanço.
leXXXico delicado
Eram um homem tão sensível e mal falante que acabou desdobrando-se em revistas de mulheres, revelando a liga íntima na ponta da sua escrita delicada.
Caras Metades, Almas por Inteiro
O que me parece cada vez mais é que quem mais me conhece, melhor me sabe com defeitos e feitios que pelos feitos ou pretéritos imperfeitos. E isso é resultado da soma de cromos que coleciono na vida e com que divido histórias e múltiplas imagens, que não duvido que darão uma bela caderneta.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Com meus castelos apanho pedras do meu caminho
Às vezes aprendemos jogadas de mestre que aprendizes ensinam na vida. Às vezes perdemo-nos nelas, outras descobrimo-nos por eles ou ficamos sem saber o que na altura fazer. A única forma é libertarmos a nossa formalidade animal ao encontro de concretos fluires em sonhos que se constroem pedrada sobre pedra. É esse o caminho que nos apaga os passos na areia, mas que nos eleva na escadaria de sólidos castelos de nuvens.
Dou troco mas não me troco
Chamaram-me um dia Henrique Diogo de Sousa Brazão Albuquerque Barroso. Mas ninguém de perfeito juízo mo diz a alguém. As pessoas tratam-me por Henrique, excepto a minha mãe que me chama Menrique fundindo-me nomeadamente ao meu irmão Miguel. A Mima, minha mãdrinha de afinidade condicionada por anos de rissóis e "hamburgas... estornicadas" chama-me D. Henrique de Bragança. E uma professora que me chamava deslumbrandomente-me Diogo. Pelo meio o Cazé editou-me e um Quiqué começou a ecoar por aí. Nos entretatos houve quem me chamasse outros nomes e também quem não me lembre em nenhum. Pouco me importa desde que não me memorizem por malfama. E agora na hora de desejar chamar-me nomes resumo a minha nobreza num Henrique de Brazão Barroso, também porque sim. Henrique por princípio, Brazão por recheio e Barroso pelo respeito à razão de uma vida inteira. E separo-os por um de feito em família, para manter distâncias aos RR's que se atravessam no caminho, aproximando-me da poética possível. Não mo digo apenas pelo lado cagão de que todos sofremos em doses variáveis expressas de modos inconstantes. Nem para parecer bem, apesar de me parecer melhor. Vendo bem não é menos caro, apesar de ser um desconto de quase 50%. O meu nome é assim, dom com que convivo democraticamente, elegido por nomes com quem me revejo por nobreza de votos. Por isso chamem-me o que me quiserem... Que eu prefiro assim.
domingo, 27 de setembro de 2009
Fim da Democracia Reinante
Tudo de novo é o povo. Vira à esquerda vira à direita segue em frente. Vira à direita vira à esquerda segue em frente.
Eu sou de esquerda, mas sigo pelo meio de um caminho pouco sinuoso ainda que torturoso já que não tenho total acordo ou esclarecimento sobre muitas das políticas associadas. E da mesma forma que cultivo atitudes menos conservadoras acabo por ver-me à esmola da CAP, um chapéu muito popular. É trabalho dizem e trabalho me dá. E dinheiro que compensa a restrição de economia moral.
Sim sou da idade das convicções reversíveis, do tempo do povo consciente que vira agora as costas à Manuela tal como do meu colega estudante inconsciente que lhe resolveu mostrar o traseiro, fazendo com isso com que uma geração ficasse mal apelidada. Sim, sou de um tempo em que me baralho entre Marselhesas ou Carvalhesas, tal como das pessoas que oscilam entre Portas que abrissem para o mesmo lado. Sou do tempo em que uma política mais que uma convicção é uma imagem que se substitui por outra mais apelativa. Mas as pessoas estão menos cegas daquilo que sempre viram. É um tempo onde cada vez mais informação é cada vez menos conhecimento desprezível.
Porém sou demasiado verde para poder emitir uma opinião respeitada e pouco ecológico ao ponto de ter total noção do impacto de tal posição. Contudo estou demasiado desgastado para me abstrair da necessidade de afirmar uma posição de verdade sobre o poder. E essa expressei com o meu voto. Que ajudou a fortalecer uma esquerda mais apta a enfrentar a direita.
A vitória de Sócrates foi uma vitória pessoal, mas com vozes de consciência muito fortalecidas. Ainda que a voz de Sócrates afirmasse em tempos apenas um até à Cicuta, agora acabou-se o reino democrático que é tempo de alianças pela democracia. Toca a procurar sintonias antes de sonhar com novas cantorias.
Como haverá encontros para novas alianças que aproveitam o embalo para fazer algo de profundo na justiça, que emperra de base a credibilidade dos operantes, que não garante a actuação credível que a segurança carece. Da segurança social que é uma fórmula indomável. Da economia que seja estimulada e não simplesmente bancada para que se possa ousar referir a igualdade social que só existe face à consciência perante um voto. Que se faça também algo de saudável com as reformas propostas para a educação, para que se acabem com ignorantes operacionais como muitos de nós vamos sendo ou como muito nós que não sabemos do que mais falar. Por mim que haja verdade, a mais profunda e unificadora das artes, e se maturem pelo menos outros modelos para ultrapassar os recibos verdes. Pelo menos que os expliquem verdadeiramente que não há quem os entenda mesmo quem ganhe com eles. Já agora que a convergência que virá se permita também a afirmar projectos de reformas num estilo menos vaidoso, porque há muito quem o deseje.
Como o desejo verdadeiro é o mais inflexível dos vértices humanos, votos de melhoras da verdade por todos com melhorias democráticas sob a forma de sociedades nem atenienses nem gregas, mas feitas para cidadões no mundo. Que a liberdade irá passar por aqui.
Eu sou de esquerda, mas sigo pelo meio de um caminho pouco sinuoso ainda que torturoso já que não tenho total acordo ou esclarecimento sobre muitas das políticas associadas. E da mesma forma que cultivo atitudes menos conservadoras acabo por ver-me à esmola da CAP, um chapéu muito popular. É trabalho dizem e trabalho me dá. E dinheiro que compensa a restrição de economia moral.
Sim sou da idade das convicções reversíveis, do tempo do povo consciente que vira agora as costas à Manuela tal como do meu colega estudante inconsciente que lhe resolveu mostrar o traseiro, fazendo com isso com que uma geração ficasse mal apelidada. Sim, sou de um tempo em que me baralho entre Marselhesas ou Carvalhesas, tal como das pessoas que oscilam entre Portas que abrissem para o mesmo lado. Sou do tempo em que uma política mais que uma convicção é uma imagem que se substitui por outra mais apelativa. Mas as pessoas estão menos cegas daquilo que sempre viram. É um tempo onde cada vez mais informação é cada vez menos conhecimento desprezível.
Porém sou demasiado verde para poder emitir uma opinião respeitada e pouco ecológico ao ponto de ter total noção do impacto de tal posição. Contudo estou demasiado desgastado para me abstrair da necessidade de afirmar uma posição de verdade sobre o poder. E essa expressei com o meu voto. Que ajudou a fortalecer uma esquerda mais apta a enfrentar a direita.
A vitória de Sócrates foi uma vitória pessoal, mas com vozes de consciência muito fortalecidas. Ainda que a voz de Sócrates afirmasse em tempos apenas um até à Cicuta, agora acabou-se o reino democrático que é tempo de alianças pela democracia. Toca a procurar sintonias antes de sonhar com novas cantorias.
Como haverá encontros para novas alianças que aproveitam o embalo para fazer algo de profundo na justiça, que emperra de base a credibilidade dos operantes, que não garante a actuação credível que a segurança carece. Da segurança social que é uma fórmula indomável. Da economia que seja estimulada e não simplesmente bancada para que se possa ousar referir a igualdade social que só existe face à consciência perante um voto. Que se faça também algo de saudável com as reformas propostas para a educação, para que se acabem com ignorantes operacionais como muitos de nós vamos sendo ou como muito nós que não sabemos do que mais falar. Por mim que haja verdade, a mais profunda e unificadora das artes, e se maturem pelo menos outros modelos para ultrapassar os recibos verdes. Pelo menos que os expliquem verdadeiramente que não há quem os entenda mesmo quem ganhe com eles. Já agora que a convergência que virá se permita também a afirmar projectos de reformas num estilo menos vaidoso, porque há muito quem o deseje.
Como o desejo verdadeiro é o mais inflexível dos vértices humanos, votos de melhoras da verdade por todos com melhorias democráticas sob a forma de sociedades nem atenienses nem gregas, mas feitas para cidadões no mundo. Que a liberdade irá passar por aqui.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
domingo, 13 de setembro de 2009
Ri-tu Rito
Mais do que iogas do riso, o que não nos falta são razões para rirmos com a ioga do riso.
Ter ou Ser
Diz-me a experiência de vida que envelhece mais velozmente quem tenta acompanhar a velocidade do progresso, do que quem define o seu ritmo existencial.
sábado, 12 de setembro de 2009
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
"lol genial"?!?
Estou disponível para combinações, mas sendo uma pessoa comprometida com o seu ofício comprometo-me a sê-lo sem compromisso. Normalmente não tenho horas para nada, mas ainda que chegue sempre atrasado aos compromissos, sempre se arranja tempo para tudo.
Um dia. Dois tempos.
Hoje passa um infinito de 8 anos desde que me despedi ao telefone de um sonho vivido no pesadelo da juventude. Sem que me despedisse assisti à demolição de uma estrutura de capital sentimental em ruínas. Nesse dia ficou evidente a necessidade de erguer novos valores e emoções. Depois de uma eternidade de pois, nunca mais ficámos juntos e queria despedir-me deste sentimento um dia, num tempo a dois.
Moçadas
A cadela, do amigo da minha amiga, irmã do meu amigo que ia receber de bom grado um salto de paraquedas ou uma máquina de imperiais, à pressão ficou antes com uma nespresso, chama-se moca.
O dono da cadela, ao contrário do meu amigo que fez anos e se contenta a apreciar a terra com a visão das gaivotas enquanto se relaxa a tomar cafés, saltou mesmo mas aterrou por pouco (sorte?/azar?) não no céu.
A minha amiga, que não ofereceu ao irmão uma visão divina, mas optou por oferecer uma máquina de meter chávenas de adrenalina no corpo, ao que consta gosta de mimar caninos.
Eu, que tenho a impressão que o dono da cadela testou ao mesmo tempo as duas prendas que o meu amigo não recebeu, imperiais em voos à pressão, estou profundamente impressionado.
É verdade que estas brincadeiras às vezes não assentam bem e sou pessoa que sabe bem o que dói, por dentro e por fora, uma aterragem indesejável. Acontece a quem vive coisas que acontecem a quem vive e a quem não o deseja. Por isso deixo o meu abraço com melhoras a tod@s! Azares do dono são sortes de cão...
O dono da cadela, ao contrário do meu amigo que fez anos e se contenta a apreciar a terra com a visão das gaivotas enquanto se relaxa a tomar cafés, saltou mesmo mas aterrou por pouco (sorte?/azar?) não no céu.
A minha amiga, que não ofereceu ao irmão uma visão divina, mas optou por oferecer uma máquina de meter chávenas de adrenalina no corpo, ao que consta gosta de mimar caninos.
Eu, que tenho a impressão que o dono da cadela testou ao mesmo tempo as duas prendas que o meu amigo não recebeu, imperiais em voos à pressão, estou profundamente impressionado.
É verdade que estas brincadeiras às vezes não assentam bem e sou pessoa que sabe bem o que dói, por dentro e por fora, uma aterragem indesejável. Acontece a quem vive coisas que acontecem a quem vive e a quem não o deseja. Por isso deixo o meu abraço com melhoras a tod@s! Azares do dono são sortes de cão...
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Porque nem todo o semáforo tem um sentido em frente
Em toda a árvore se espelha a visão de um horizonte. Em todo o deserto ondula a visão da miragem que é sua. Conheci-te nas entrelinhas perdidas que caminhaste ao encontro do teu trabalho. E aí o verde do teu olhar fez-me sinal para avançar por entre as estrelinhas encontradas. Mas perdi-me pelos caminhos em volta e regressei a casa perdido.
Duplicidade
Há quem afirme que tenho uma vida dupla. Confirmo que faço a vida a viver filmes, mas nego-me a cenas de duplo.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
"caixas de fósforos em bolas de ping pong embrulhadas em papel de alumínio e isqueiros"
Foi com este detalhe que a sic comentou um fogo posto por alguns miúdos. Pergunto-me se terão junto o link em rodapé onde estes "McGyvers" se orientaram. Questiono-me também se a "censura" (que sublinho de interesse de público) do jornal da noite devia ser um caso isolado. Um Salazar em cada mata é que era.
sábado, 29 de agosto de 2009
Repeat and Retreat
às Vezes as pessoas precisam de quem lhes estenda uma mão outras de levar com ela.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Amar-ta Face
Quando carreguei para ver o seu perfil completo suspirei pela diversidade de paisagens, ainda que suspeitasse tal desmultiplicação humana.
Benfica Ismylove
A equipa do Sporting está tão mal este ano que tem estrelas com nome de Caicedo entre outros filhos bastardos como o 'nosso' LiedSon. A última é a do Ismailov que numa birra se recusa a deixar sair o Bento, pergunto-me se para ir ter com o Miguel Veloso e o Yannick mais o Patrício e a Floribella em comboio ao circo. Sou só eu a achar que ainda bem que o pai do Ico não ganhou as eleições? Viva quem bem fica!
domingo, 23 de agosto de 2009
Louvor da Cultura na Lavoura
De enxada tombada, suspirava abrunhos olhando fixamente para uma batata. 'Queria ser poeta de cultura e semear sentidos onde outros colhem louvores'. 'Cheira-me a estrume...', disse-lhe sem falta de ironia. Respondeu-me fixamente, enxugando lágrimas mudas de súor. 'Pá, lavra!', silenciei-o à letra, virando-lhe costas no cultivo da palavra. E essa ficou sendo a última cultura que colhi, juntamente com um abrunho maduro.
X!lêncio
Fala
Fala
Fala Fala
e fala fala fala
Fala
fala fala
Fala:
Diz lá, porque te calas?
...
..
.
E então fala
e fala fala,
Fala falo
E fá-lo,
enquanto me dizfaz.
Fala
Fala Fala
e fala fala fala
Fala
fala fala
Fala:
Diz lá, porque te calas?
...
..
.
E então fala
e fala fala,
Fala falo
E fá-lo,
enquanto me dizfaz.
sábado, 22 de agosto de 2009
Pardona-me...
Desliguei o telemóvel de encontro ao autocarro que me esqueceu na paragem, tudo porque teria sido tranquilo de mais estender-lhe um dedo antes de te dizer adeus.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Back to the Primitive
Como tudo na minha vida acontece ao contrário conto por fim dar-me luz um dia.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
aDeus meu
Agora que te disse adeus sem to dizer, como te dizer olá sem to forçar? De joelhos ao chão ou braços no ar? Estendes-me ou levantas-me a mão?
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
domingo, 16 de agosto de 2009
Infernos do Milagre da Luz
Antigamente diziam-me que Jesus era um senhor muito bem parecido e melhor falante que se entretinha a fazer milagres. Isto de mentirem às criancinhas...
Sujar a Tenda Limpinha
Ainda nem desarmámos a tenda,
nem a sujámos do nosso amor,
já ma sacodes de novo
para ires enrolar-te outro
que partilhas em entusiasmo
sacudindo a pausa que me desarma.
nem a sujámos do nosso amor,
já ma sacodes de novo
para ires enrolar-te outro
que partilhas em entusiasmo
sacudindo a pausa que me desarma.
Dias dos Dias
Passo além da vontade,
muito além do desejo
para queimar essa saudade
que arde pelo Tejo.
Atravesso a ponte das tuas costas
Para mudar a margem que opostas.
Sou trabalhador da vontade
Sonhador do desejo.
muito além do desejo
para queimar essa saudade
que arde pelo Tejo.
Atravesso a ponte das tuas costas
Para mudar a margem que opostas.
Sou trabalhador da vontade
Sonhador do desejo.
Passado Presente
Deixei-te a braços com um amor sem eles. Talvez o primeiro. Roubei-me a paixão quando me parti, devolveste-me o coração quando mo partiste. Não havia cola enrolou-se em fita. Chamei-lhe outrora feio, hoje pirata a esse que te bemtrata. É assim o sentimento ahmm... bi e também valente.
Era estúpido hoje idiota
Perdida a palavra resta-me amor à letra, com paixão e sem meios de a suster!
Por vezes falar é uma forma de violar o silêncio...
'Hás' vezes também, mas acaba por resultar melhor relaxar e apreciar o dito.
Voltar à volta
O livro branco das normas e procedimentos da noiva afirma que "em caso de dúvida ou irregularidade no arremesso do buquet se devem reunir todos os presentes no mesmo local para repetir o procedimento" a que se acrescento de forma não sexista!
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Às vezes ser oportuno é tudo uma questão de viver as oportunidades
Tenho-me sentido um pouco assim, tipo poesia nórdica... Acho que me faria bem depois de viajar fazer as coisas anyway...
Granda filme fazer um...
Estou com excesso de ideias mas falta de disposição para escrever um argumento. Que melhor argumento poderei encontrar se não ver um melhor?
Cheque
Não há nada de mais subliminar para um artista que perceber a poesia de um livro de recibos verdes.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Cash Flow
Era uma mulher tão descosida e sem remendo, que não cobria sequer o buraco da sua renda, que acabou um dia por dar o nó com um homem herdeiro de dois ricos gémeos resultado de um anterior casamento falido com as corridas. E então passou a correr melhor tudo o que não fosse da sua conta.
Eles que se valham que eu não tenho depósito
Tenho noção que eu de piadas esquece lá isso, por isso ponho-me a lembrar-me da de outros. E caramba, eles de mim não têm piada nenhuma...
Comé dia de riso à pendura
'Alto para o baile', chamou o Raul e houve quem dissesse que não ouve, pelo alguém gritou 'FALEM MAIS BAIXO!!!' tão alto que o Bruno lhe fez uma vénia e de dependurado rosnou qualquer coisa numa piada tão baixa que ninguém vislumbrou a graça antes da paragem no coração da estrela Sol nada.
Sr. Gabriel nos acompanha
Serviu de cobaia a tanta mezinha pagã que não era de certeza por uma gripe que passava a Santo.
Profanados Desejos Sublimes
Era gondoleiro, de um coração tão puro que só sabia desejar pelos suspiros de outros, cantando pelos canais o amor que não era seu, mas a quem o destino pertencia, como com o desse casal que por um momento era seu. Vagueando fazia questão de se perder pelas ruas labirínticas do seu mapa astral, cobrando-se mais do que acabava por pedir.
Até um dia em que o pretenciouso amante troca por cobres um amor esvaziado numa menina escravizada. E o Fez aguardar eternidades o finalizar do serviço pagando a sujos cobres o regresso com outras duas em cada braço. Vazava-se assim no bolso o dia mais duro em que as suas cordas tocavam a rangências estremecentes, trocadas por diamantes em sangue. O seu coração amoleceu, e como que adormecendo com o leme na mão, a sua paixão deixou de palpitar tombando no leito pantanoso do seu caminho. Morreu-se-lhe então a sua morte.
Espanto seu reencarnou-se à beira de Amazonas peladas que o dançaram noites e noites a fora, rio acima rio abaixo tenda dentro tenda agora... que cansado de tanto frenesim entediou-se uma manhã à beira água. Por entre a areia um brilho faiscou-lhe um brilhante futuro e vai de começar a pepitar e de pepita em pepita limpou de areia o prato. Ainda que não soubesse o que fazer ao que encontrava, decidiu garimpar um rotundo coração dourado. Um dia completou por fim, entre lenços assoa mágoas, a jóia coração que desembrulhada valia mais quilates que qualquer uma das Amazónias que lhe estendiam a rede, e até mais do que todas juntas, assim lhe pareceu. E estremecido assaltaram-lhe as imagens de alianças quebradas e jantares rouba dentes, e noites tira meias, causa das lágrimas enchentes imunda rio afoga margem. Desanimado acabou por sentir que aquele coração valia mais do que o seu e cheio desse vazio acabou por jogá-lo ao rio, trocando a imagem que se afogava reluzente por uma chuva talvez de estrelas que cantando caiam do céu. Nesse momento pediu-lhes arrependido o seu coração desafinante de volta e alguém que o aceitasse.
Fechou os olhos e desejou com tanta força que se retomou a cantar, reafinando de amores as avenidas tombolantes. E no seu coração a remos, um casal apressava insolente o seu despertar, desbaratando-se com champagne e um pires de caviar, sob a tradicional ponte dos amores toca disco riscado troca beijo arriscado. Aí a visão de um coração dourado roubado a sonhos de amazonas, de quem o infiel se vai despedindo ao longo do trajecto. E então o coração negro de volta às mãos sujas de um Cortés americano virando Niña conquistadora a sua caravela da São Gabriel. E vai de virar Quixote armado tal Padeira correndo à paulada o conquistador infiel. Tombado na água, jóia voando ao fundo perdida pelos céus. Ri-se perdida a donzela alheada, ri-se o público alvo, ri-se a praça inteira ainda que vazia, menos o remador ensandecido que a dor era profunda, e na sua mente sua. E o desespero molhado afogava a intenção romântica do Castelhante afundado no lodo de tanta ganância que por um momento captou a gentileza de tão subtil donzela, que lhe estendendo a mão se arrastou como âncora ao fundo. Virou lama e lodo e drama e dama inundada e dama enternecida por um sorriso parvamente sintonizado, e dama vira chama, e rio vira cama de paixão da que nunca um dia verão, borbolhante pantano horrífica visão cinematográfica de amor. O gondoleiro derrotado sente vingado o seu destino, arremetendo-se a caminho cumprido o seu total desígnio enquanto espectador. Nem sentiu assim o desígnio do meteorito dourado que tombando lhe rachou na cabeça a peça final: FIM.
Até um dia em que o pretenciouso amante troca por cobres um amor esvaziado numa menina escravizada. E o Fez aguardar eternidades o finalizar do serviço pagando a sujos cobres o regresso com outras duas em cada braço. Vazava-se assim no bolso o dia mais duro em que as suas cordas tocavam a rangências estremecentes, trocadas por diamantes em sangue. O seu coração amoleceu, e como que adormecendo com o leme na mão, a sua paixão deixou de palpitar tombando no leito pantanoso do seu caminho. Morreu-se-lhe então a sua morte.
Espanto seu reencarnou-se à beira de Amazonas peladas que o dançaram noites e noites a fora, rio acima rio abaixo tenda dentro tenda agora... que cansado de tanto frenesim entediou-se uma manhã à beira água. Por entre a areia um brilho faiscou-lhe um brilhante futuro e vai de começar a pepitar e de pepita em pepita limpou de areia o prato. Ainda que não soubesse o que fazer ao que encontrava, decidiu garimpar um rotundo coração dourado. Um dia completou por fim, entre lenços assoa mágoas, a jóia coração que desembrulhada valia mais quilates que qualquer uma das Amazónias que lhe estendiam a rede, e até mais do que todas juntas, assim lhe pareceu. E estremecido assaltaram-lhe as imagens de alianças quebradas e jantares rouba dentes, e noites tira meias, causa das lágrimas enchentes imunda rio afoga margem. Desanimado acabou por sentir que aquele coração valia mais do que o seu e cheio desse vazio acabou por jogá-lo ao rio, trocando a imagem que se afogava reluzente por uma chuva talvez de estrelas que cantando caiam do céu. Nesse momento pediu-lhes arrependido o seu coração desafinante de volta e alguém que o aceitasse.
Fechou os olhos e desejou com tanta força que se retomou a cantar, reafinando de amores as avenidas tombolantes. E no seu coração a remos, um casal apressava insolente o seu despertar, desbaratando-se com champagne e um pires de caviar, sob a tradicional ponte dos amores toca disco riscado troca beijo arriscado. Aí a visão de um coração dourado roubado a sonhos de amazonas, de quem o infiel se vai despedindo ao longo do trajecto. E então o coração negro de volta às mãos sujas de um Cortés americano virando Niña conquistadora a sua caravela da São Gabriel. E vai de virar Quixote armado tal Padeira correndo à paulada o conquistador infiel. Tombado na água, jóia voando ao fundo perdida pelos céus. Ri-se perdida a donzela alheada, ri-se o público alvo, ri-se a praça inteira ainda que vazia, menos o remador ensandecido que a dor era profunda, e na sua mente sua. E o desespero molhado afogava a intenção romântica do Castelhante afundado no lodo de tanta ganância que por um momento captou a gentileza de tão subtil donzela, que lhe estendendo a mão se arrastou como âncora ao fundo. Virou lama e lodo e drama e dama inundada e dama enternecida por um sorriso parvamente sintonizado, e dama vira chama, e rio vira cama de paixão da que nunca um dia verão, borbolhante pantano horrífica visão cinematográfica de amor. O gondoleiro derrotado sente vingado o seu destino, arremetendo-se a caminho cumprido o seu total desígnio enquanto espectador. Nem sentiu assim o desígnio do meteorito dourado que tombando lhe rachou na cabeça a peça final: FIM.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Ao deitar diz o JE Moniz à MM Gudes
F... P... de M..., perdi o controlo da televisão. Logo agora que ia mudar para o Benfica.
Pelo que leva no Peito
Tudo o que desejo é bailar além das palavras muito além do que sinto por elas. É dançar com elas. Quero respirá-las olhá-las firmá-las expremê-las por entre os meus sentidos e por fim comprometer-me a libertá-las num fluído escorreito inflamando-te pelo peito.
Sonegar
Disse-lhe assim, por entre palavras de irmãos que repito a mim próprio que podem não bater fundo, mas que sinto profundamente!: é o medo do compromisso que nos compromete! Porque é o medo de pisar o passado que nos retrai o passo seguinte. E isso sonega-nos o requinte e a possibilidade de brindar ao compromisso com a liberdade, não somente no instante preciso, mas em todos os outros cocktails de momentos. Avante irmão injectar fé aos ideiais, inflamando labaredas na veia!
Como vez comoves
Se assim vivi
também quero morrer ao contrário,
e por entre lágrimas e flores de pálidas cores,
sair em chamas abrindo o caixão,
brotando paixão na face
e rebrilho no olhar
ao dizer como que a cantar
"morri mas vivo"
entre choros quero aplausos
e felicidade
arder no seio de uma mulher
o que me move
é o que te comove
nascer de novo por fim.
também quero morrer ao contrário,
e por entre lágrimas e flores de pálidas cores,
sair em chamas abrindo o caixão,
brotando paixão na face
e rebrilho no olhar
ao dizer como que a cantar
"morri mas vivo"
entre choros quero aplausos
e felicidade
arder no seio de uma mulher
o que me move
é o que te comove
nascer de novo por fim.
domingo, 9 de agosto de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
Please Don't Ask Britains Trans Late How To CO©k!
Saboreando a visão de uma carcaça com bifa, perguntei-lhe pelo bife da vaca ao que me estendeu um palito com dois cherries na ponta. Vá-se lá digerir a requintada fast food c'mone...
Açúres
Poção de amar
essa porção de terra
mergulhando pastos adentro.
Mares de faia e de urze,
que urge descobrir
antes que se deixe engolir,
à boleia da baleia,
pelo quente azul
que embala a faina de pescadores,
na pesca de feitos
nunca antes velejados
que cultivam os muros da Horta,
com a miragem da margem de lá
o pico ever a este,
seio vulcânico de além das nuvens.
Ascores são assim,
amores vezes nove.
essa porção de terra
mergulhando pastos adentro.
Mares de faia e de urze,
que urge descobrir
antes que se deixe engolir,
à boleia da baleia,
pelo quente azul
que embala a faina de pescadores,
na pesca de feitos
nunca antes velejados
que cultivam os muros da Horta,
com a miragem da margem de lá
o pico ever a este,
seio vulcânico de além das nuvens.
Ascores são assim,
amores vezes nove.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
12:34:56 de 07 do 08 de 09: Inúmeros parabéns à letra!
Parabéns com jet lag a vóz com que partilho transparentes números de letras transpirantes!
terça-feira, 28 de julho de 2009
Primaverão
É isto o Verão da vida? É que me sinto frio e fresco ao luar. Bem o dia está quase a começar e a noite nem teve luar. Pudera; ai se eu tivesse nem que fosse uma Vera a quem chamasse primeira, nem chamaria Verão àquilo que um dia vocês verão.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Caderno de Linhas
Do destino ao desafio dista um sentido. Um começo que separa um nada de si mesmo. Sou eu isso mesmo. Um nada mirando a falésia que acabei por descer na ascensão de mim mesmo. Estou morto e não sei. Sintonizo a minha estática estética. Sou nada. Podia ser tudo. Sou um volume aberto que antes de começar se fechou face à página em branco. Nestas mesmas linhas me produzo e me constato. Sou nada. Contudo tenho tudo. E não me falta nada.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Prego ao Pão
Dissolvem-se jóias em ouro para acabar tudo derretido a tomar Gold Strike. Dá Deus dedos a quem quer jóias... Mas há Esmerallas impagáveis. Isso há.
Sonsuais
Apraz-me ouvir novas do Coração. Dizem que às vezes é blasé e se mete com uns sonsos ais. Mas o que sinto e o que me fica é a elegância e a postura de uma guitarra que insiste em dançar-nos Primaveras no "seu aborrecimento". O melhor é saber que não sendo João, é meu amigo.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
quarta-feira, 15 de julho de 2009
O mundo não é assim tão longe da arte
Hoje vi o vídeo de Neda a jovem iraniana assassinada a tiro durante uma manifestação contra o regime de Ahmadinejad. Depois liguei a rádio que disparava Rolling Stones. Os olhos de uma jovem que deita lágrimas de sangue ecoam-me tal como a Delara Darabi.
Malha na arte croché
Tive um professor que entre muitos outros maus exemplos apontou o de uma escritora que o fazia de enfiada sem enfiar o dedo no que escrevia. E malhava malhava sem obra além do que novelava. Cabendo nestes termos, ainda que não nestas palavras, eram sábias as palavras que descosia, mas fosse como fosse ainda não evoluiu de Sapinho. Talvez se o dubar ainda passe de príncipe.
QUiQUE ou K!CK, eis-me K!KE.
Ardente por quem mo chama, assassino-me num nome de fusão anglo-ibérica e franca inconstância.
"Housse de quem?"
Ai Telmo Telmo não sabes temo... Vê-se mesmo que não foste tu que andaste em Paris à procura de capas para edredons que ficaram com um furo de cigarro porque alguém resolveu fumar onde não devia nem foste tu que depois roubaste uma na zara depois de teres perdido a que tinhas comprado num saco no meio da rua depois de apostares num jogo da moeda duas vezes para tentares recuperar guita porque parecia demasiado óbvio que quem anda em Pares lhe acontece destas coisas com que se faz a queima em que te deitas!
terça-feira, 14 de julho de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Vóz na Margem
Havia uma margem e um infinito. E um sentido que sentias ter perdido. Havias tu mirando o mito... Mas havia a nós na tua vóz.
Menú só para clientes com gosto especial
Dou uma borla com gosto, em troca da cobrança da segunda a pedido. Levo baratinho... mais iva.
ELuA
Há dias em que temo a noite que se desperta em ti, mas sossego quando brilham estrelas nos teus olhos.
domingo, 12 de julho de 2009
umbigode-te
Parei para dar uma aparedela ao que se me deparou, pêlo que me cortei mal pela raiz e estendi a lâmina ao caminho.
...?
O problema das perguntas é encontrar palavras que lhes respondam. Às vezes o silêncio que tanto diz, é ele mesmo uma interrogação à procura de uma resposta.
Pessoa Poeta
Poeta é pessoa de palavra,
Poeta é palavra de pessoa,
Pessoa é poeta de palavra!
Pessoa são palavras e poetas,
Palavra, são poetas e pessoas,
Palavra, é Pessoa e um poeta!
Poeta é palavra de pessoa,
Pessoa é poeta de palavra!
Pessoa são palavras e poetas,
Palavra, são poetas e pessoas,
Palavra, é Pessoa e um poeta!
sexta-feira, 10 de julho de 2009
quinta-feira, 9 de julho de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
domingo, 5 de julho de 2009
mascoolto
O problema é que ninguém aqui está para correrias e produto puro demora muito suor a destilar.
Noite louca na manhã de um dia
Um dia levantei-me, mas estava só. Nesse dia não havia sonho que me deitasse ao comprido, a quem despisse o pijama ou me soltasse das amarras da cama. Não nesse dia estava só. Nesse dia o Sol estava minguante. E pesadelo era tê-lo. Esse dia foi um amanhã ontem desperto de que me despeço enquanto me desfaço na cama.
Colhei e Comei Frutos do Meu Pecado
A verdade é que se consumia naquilo que produzia, sem que colhesse frutos do que subsodiava.
sábado, 4 de julho de 2009
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Assim no Panteão não há-de sobrar espaço para todos
Haverá facciosismo político que justique tanto fascismo intelectual? O que concluo nesta nossa política é um desejo de infância mal resolvido de brincar às cadeiras ou outro ainda mais antroponefasto. Com corninhos ou línguas bem afiadas se bandarilha o governo de uma nação ou se faz a série do próximo que se siga, que hoje se vota sem convicção, sem moral e pela desmoralização. Que se encontrem novas ciências políticas que de touradas de políticos, futebolíticos e clericólicos, já tivemos dose reforçada. O país segue ferido de sangue, e há muito que deixou de ser rubro na arena, no sangue e no poema. Assim tá visto que nem se o Platão aqui jogasse, nuns Santos reforçados, ou sequer o Jesus dava conta do recado. Atribuam-vos reformas que é de trabalho e de férias que todos nós precisamos.
O baralho
Ontem mergulhei nos dias de Verão, julgando com raquetes a qualidade duvidosa da passadeira e no fim acabei agarrado ao pau num jogo que exige muito mais do que trabalho. É que dias destes requerem não usar o baralho todo, e acima de tudo tais amigos, que todos juntos completamos um.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Entrada com Saídas
Palavras como portas giratórias para que nelas possas passar-te ou escolher o sentido.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
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