sábado, 8 de agosto de 2009

Açúres

Poção de amar
essa porção de terra
mergulhando pastos adentro.
Mares de faia e de urze,
que urge descobrir
antes que se deixe engolir,
à boleia da baleia,
pelo quente azul
que embala a faina de pescadores,
na pesca de feitos
nunca antes velejados
que cultivam os muros da Horta,
com a miragem da margem de lá
o pico ever a este,
seio vulcânico de além das nuvens.
Ascores são assim,
amores vezes nove.

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