sexta-feira, 8 de maio de 2009
Blinding Vírus
O vírus que gripA, cuja "Epidemia poderá provocar dois a três milhões de infectados e 75 mil mortos em Portugal", segundo o director do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, Jorge Torgal, e anunciado como suíno, se bem que seleccionado de entre as melhores castas de estirpes, vem a caminho. Aliás já chegou, numa desgraçada que foi de férias para se constipar. Mas quem é que se constipa a apanhar sol? E sublinho desgraçada porque ela já está bem. É que o mais interessante neste vírus é advir a sua mortalidade das nossas próprias forças, já que a mortalidade se faz sentir junto dos indivíduos mais saudáveis, em que o sistema imunitário é mais guerreiro e reagindo a uma ameaça que desconhece, acaba por arrasar o próprio. Este vírus que além de atacar os mais jovens se dispersa através dos melhor apetrechados, que vão passar férias à p'ala dos namorados, gozando com a malta que fica a ver a reportagem das suas férias via tvi, mas como não há dinheiro para sombreros, trazem um espirro tropical como recuerdo. Daí que seja uma influenza suína, porque isso é uma atitude um bocado porca. E Deus sempre castiga, mas distribui o pão duro pelos filhos por igual, encarregando os burgueses do papel de porcos do apocalipse. Sendo os tempos de crise, uma vez mais disseminada pelos porcos, e de várias cores consoante o nível de exposição ao solário ou à Riviera, há como julgar os egípcios que queimaram com tudo o que era suíno, no que deve ter sido um churrasco monumental? Uma vez mais digo que isso é um bocado porco, porque segundo rezam crónicas do companheiro das gaivotas, vizinho do homoplastificado, now know as Nuno Warrior, o Cairo é um bocado mais imundo que Cancún, apesar de ter uma água um pouco mais translúcida que a do Cais das Colunas. Torna-se então fácil de perceber que o vírus engana sociedades inteiras com a mesma perícia que finta o sistema imunitário, através da sua ignorância e se conclui também que a sobre repressão aliada à ignorância será o extermínio suicida da sociedade em que vivemos. E que o turismo de e com massas é tão ou mais perigoso que os emigrantes ilegais ou terroristas. Lá para o Outono haverá mais. Mais uma vacina ou mais um ocaso a registar. E mais um disco de ouro do Nuno, direi, Guerreiro.
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