Manoel de Oliveira estará no Indie (se lá chegar claro...). Para um lançamento da sua obra ("a mais jovem de sempre", dizem). Mas porquê num festival dito indie mais um episódio a estrear em breve deste consagrado? É verdade que importa é ler, ver, saber e toda a forma que o estimule será relevante. Mas a questão é acima de tudo publicitária, ainda que disfarçada do bajulamento da moda. Terra estranha esta que rejubila com números de Guiness, mas não com as suas obras, que criticaram anos sem fim. Na verdade devem estar a promover os episódios que faltam antes do seu último Fim, para lançarem a nudeza integral de sua mestria. Só neste planeta desterrado um mestre com cem anos, supera um mestre sem amos. Um membro da academia não devia ser reconhecido necessariamente pela maior duração ou dimensão. Se assim fosse os 100 ramos do Oliveira não seriam mais respeitados que o mestre César foi em vida, e o Ron não seria o senhor na Terra. Gostava de encontrar em 100 críticos quantos espectadores existem. E de entre 100 espectadores quantas opiniões críticas eram encontradas. A verdade é que em Portugal não existe uma academia menos ainda uma indústria que somos muito académicos. O pessoal quer é assunto de conversa e não conversas com assunto. Por exemplo cruxificar o génio por detrás de uma Branca de Neve, que sim é uma obra negra (com 20 minutos de flashs geniais) de um mestre iluminado, o último Indie ainda que dependente. Como avisa o outro "Está tudo Ligado" se bem que creio que no canal errado.
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